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18 de novembro de 2010

Dia desse ... (3)

O sol apareceu quando
o dia nublou.

Naveguei sem porto e
em terra firme.

Sentimentos viajaram
sem sinalização.

O “ontem” seguiu
um “quase nada”.

O segundo lugar veio com
bons e dolorosos calos.

Ligado na tomada
perdi o sono.

Estive numa gincana
pra ganhar algum espaço.

A videira desembaraçou os “nós”
num “procedimento cirúrgico”.

Sem saber mais o motivo
afoguei em lágrimas.

Sorriso no fundo
soltou um brilho triste.

Sentimento assim
o mar não encontrou lugar.

Dia desse
se apitasse só eu ouviria.

8 de novembro de 2010

Dia desse ... (2)

Encontrei uma eternidade que
achei perdida.

Desdobrei o passado
sem passar.

Minimizadas foram as peças que
trago no peito.

O fim antecipou o
meio e início.

“Juras” brincaram
como “bolinhas de papel”.

O coração, como difícil moeda,
foi fácil gastar.

Entendi que segundo lugar é
"ordinário" e "estepe".

Desmoronei agarrado a
uma videira cheia de nós.

A perda ficou física e
imensurável.

Na fuga deparei comigo
numa “Odisseia”.

Partido naufraguei como
“marinheiro de primeira viagem”.

Estilhaços espalhados
acertaram o “calcanhar”.

Dia desse
se apitasse as vísceras estariam aqui.